Antes tarde do que nunca, mas se fosse mais cedo o impacto tanto na saúde quanto na economia não seria tão catastrófico com foi com a quarentena.
Imunidade de rebanho
Este termo é usado para dizer que uma determinada população de animais de uma fazenda por exemplo que foi acometido por uma enfermidade adquiriu imunidade a todos integrantes deste meio e no caso da nós humanos não é diferente uma vez que também dependemos de imunidade para lutar contra as doenças, então o termo se encaixa perfeitamente aos casos de COVID-19 que certamente muita gente já teve a exposição ao vírus contraiu a imunidade e não desenvolveu a doença.
A Carta
Foi publicada uma carta aberta assinada por mais 6.400 cientistas e médicos estimulando a imunidade de rebanho que significa que pessoas saudáveis e fora do grupo de risco, voltem as suas atividades normais e as pessoas vulneráveis devem ficar protegidas do contato direto, ou seja, a tão falada e repudiada pelos negacionistas, quarentena vertical.
Esta carta foi especificamente dirigida a população do reino Unido e dos Estados Unidos, mas se nós adotamos as medidas restritivas do exterior por que não podemos adotar estas também?
A Carta é assinada por professores doutores das universidades de Harvard, Stanford e Oxford e incentivam que todos se exponham ao vírus para que seus corpos possam adquirir imunidade.
O Dilema e o mimimi
Como não podia faltar a turma do quanto pior melhor, já está contra esta afirmação e fazem estardalhaço pelas redes sociais para dificultar uma possível implantação deste sistema no nosso país, principalmente por ter como defensores desse sistema o Presidente Jair Bolsonaro e o Médico infectologista e deputado federal Osmar Terra que vai completamente contra os ex-ministros da saúde o ortopedista Henrique Mandetta e o Oncologista Teich
Uma coisa é certa, adiar não dá mais, pois os próprios médicos dizem que este remédio é pior que a doença. Hoje sabe-se mais sobre o coronavírus e com certeza a eficiência no tratamento e a diminuição nos óbitos é mais presente.
Quadro clínico
Diante do aumento de casos de óbitos por doenças cardiovasculares e depressão, diminuição na vacinação infantil que pode colaborar para que doenças outrora erradicadas como a poliomielite por exemplo possam voltar enfim uma caos na saúde pública a médio e longo prazo, pois é certo que aumentará e muito a taxa de mortalidade em decorrência de muitos tratamentos interrompidos para doenças crônicas e diagnóstico precoce para câncer, isto é ponto pacífico.
Luz no fim do túnel?
Bom levando em consideração a qualidade da oposição ao governo em nosso país e mesmo com o acesso à internet crescendo a cada dia o nível de analfabetismo funcional e a incapacidade crítica da população brasileira, não me deixa otimista e desejo estar errado, mas meus prognósticos para uma retomada mais acelerada e um aquecimento da economia ainda tem um aroma utópico por aqui.
Bom, essa foi a minha opinião tendo como base minha leitura de como a sociedade vem se comportando nos últimos meses.
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