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Nanotecnologia no Brasil parceria Academia e Indústria

unnameda - Nanotecnologia no Brasil parceria Academia e Indústria

A evolução da indústria é notória dada a melhora e modernização dos seus produtos, seja na área de alimentos, cosméticos, eletrônicos, etc.

Nanotecnologia

A nanotecnologia – uma das inovações estudadas pelo Indústria 2027 – aprimora propriedades de uma infinidade de materiais em nível atômico e, por isso, é uma das áreas mais promissoras para a indústria brasileira. Em um futuro próximo, essa tecnologia vai desenvolver, por exemplo, roupas inteligentes capazes de monitorar sinais vitais do corpo humano.

Para que a inovação seja real é preciso que a pesquisa rompa a barreira das universidades, pois a tecnologia já existe e quem pode produzir e tornar realidade os resultados dos estudos é a indústria

Por exemplo, para produzir biossensores capazes de detectarem doenças é necessária uma longa cadeia de processos e adquirir insumos, quase sempre importados. Há que se constituir uma base tecnológica para que a produção dos dispositivos seja economicamente viável, inclusive com indústria de química fina em nosso país.

Interesse em apreender

Muitos pesquisadores interessados em empreender na área têm dificuldade de entender a necessidade do grande investimento em uma empresa de nanotecnologia, diante do pouco retorno nos anos iniciais. O tempo de maturação das empresas deste segmento é de aproximadamente seis anos por ser um segmento muito peculiar e as empresas exigem um alto capital de investimento, já que demandam equipamentos caros e mão de obra muito qualificada.

Para que o Brasil seja mais competitivo na área, Novais afirma que o número de pesquisas em nanotecnologia no Brasil precisa crescer. No relatório desenvolvido para o Projeto Indústria 2027, segundo dados da Web of Science, de 2017, mostram que a China é o país que mais produz ciência na área de nanotecnologia (24,4%). O Brasil, segundo a publicação, está em 18º lugar, o que equivale a 1,4% de participação na produção de conhecimento na área.

Da academia ao mercado

Para estreitar o caminho entre academia e mercado é necessário que orientadores, ao lado de mestrandos e doutorandos, antevejam onde a pesquisa pretende chegar é importante fazer buscas em patentes para ver se aquela ideia de produto já existe. Já existe trabalhos muito interessantes, mas que, muitas vezes, não chegam onde pretendem. O objetivo, além de publicar a pesquisa, deve ser criar produtos e empresas fortes que concorram no mercado.

A Nanovetores já exporta cosméticos para 26 países e teve um faturamento de R$ 10 milhões em 2017. A empresa de Betina e Ricardo também participa de feiras internacionais, eventos nos quais ela diz tentar quebrar o paradigma de que o Brasil não é capaz. “Os empresários brasileiros devem pensar globalmente, até porque existe preconceito quando se pensa em nanotecnologia no país. Lá fora, eles não estão acostumados a ver tecnologia brasileira de ponta. Queremos levar orgulho para lá e trazer inspiração para o Brasil”, finaliza.  

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