
Médica mexicana sofre reações graves 30 minutos após tomar a vacina contra covid-19 da pfizer e se encontra internada em UTI com suspeita de encefalomielite, mas a grande mídia tenta diminuir a importância do caso.
O Caso
Uma médica de 32 anos no Estado de Coahuila (norte) sofreu sintomas de encefalomielite 30 minutos depois de receber a dose do fármaco da Pfizer e BioNTech, segundo a Secretaria de Saúde do país. A profissional sofreu um episódio de convulsões e erupções cutâneas, perda de força muscular e dificuldade respiratória. Foi levada a uma UTI, onde é tratada pela inflamação cerebral. Este é o primeiro caso de encefalite conhecido no México em decorrência da administração do antígeno.
A médica recebeu a vacina em 30 de dezembro num hospital do Instituto Mexicano do Seguro Social (IMSS) na cidade de Monclova (Coahuila), e diante da gravidade dos seus sintomas foi levada a uma clínica especializada no vizinho Estado de Nuevo León. A Secretaria de Saúde informa que a médica tinha como antecedente uma alergia a trimetoprima com sulfametoxazol, um antibiótico usado principalmente para as infecções em vias urinárias. “Será seguido um tratamento especializado intensivo com base em esteroides e anticonvulsivos para diminuir o risco de que apresente sequelas”, informou o Governo mexicano sobre a paciente, que se encontra em estado grave.
O que é encefalomielite?
Encefalomielite é uma inflamação do cérebro e da medula espinhal que geralmente é desencadeada por infecção viral, ela é desmielinizante, isto é, remove a bainha de mielina que é uma gordura natural que envolve parte dos neurônios chama axônio e funciona como um isolante (capa de fio) nesta célula, uma vez que ela trabalha com cargas elétricas e a sua ausência faz com que os impulsos elétrico se dispersem em vez de seguir rumo ao neurônio subsequente e a perda dessa carga faz com que os impulsos nervosos fiquem fracos causando dor de cabeça, febre, tremores, convulsões e muitos outros sintomas. O tratamento é demorado e a chance de sequelas ou óbito é muito grande.
Relato dos testes
Durante os ensaios clínicos da Pfizer, 20.000 pessoas receberam o antígeno em sua etapa experimental, e apenas 0,6% sofreram reações alérgicas adversas graves. No Reino Unido, o primeiro país a iniciar a vacinação, as autoridades sanitárias advertiram que alguns pacientes com antecedentes de alergias a medicamentos, outras vacinas e alimentos poderiam sofrer reações adversas, e pediram que este grupo de pessoas evitasse receber a vacina por enquanto.
Isso é só o começo do desastre anunciado, por isso que os laboratórios querem contratos que os isente de qualquer consequência causada pela vacina e o Governo Federal quer que aqueles que vão se submeter à vacinação assine um termo de responsabilidade.
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