Nem só de tecnologia de ponta vive o homem, quando se trata de som há aqueles que continuam preferindo os antigos LP’s e eles estão cada vez mais presentes de novo na vida dos nostálgicos e saudosistas, inclusive novos artistas fazem tiragens de suas novas obras nessa mídia também.
Os Hipsters e suas manias
Os hipsters — nome dado aqueles que gostam de misturar o antigo com o novo para criar um estilo próprio —, trouxeram de volta ao cenário musical os Long Plays (LPs), discos feitos de vinil e chamado por quem já está na casa dos 50 anos, carinhosamente, de ‘bolachão’. Na década de 1990, o vinil perdeu espaço para a ‘pureza’ do som extraído dos Compact Disc (CDs). Anos depois, quando uma leva de fiéis do som ‘sujo’ se desdobrava para encontrar agulhas com ponteiras de diamante, para tocar os velhos discos nos aparelhos de som antigos, a nova geração a chamava de saudosista. No entanto, como diz a máxima ‘quem viver, verá’, essa mesma paixão parece ter renascido exatamente desta nova geração. A despeito das novas tecnologias, neste ano o bolachão é tendência e a indústria fonográfica prevê vendas de LPs superiores as de CD. E isso não ocorria desde 1986.
Os LP’s representam 1/3 da música consumida
No último ano, a Recording Industry Association of America’s (RIAA) lançou um documento mostrando que as vendas de CD caíam três vezes mais do que o aumento na venda de vinis. Em fevereiro, o RIAA mostrou que a venda de discos de vinil corresponde a mais de 1/3 da venda de artigos físicos.
A receita dos vinis cresceu 12,8% na segunda metade de 2018 e 12,9% na primeira de 2019, enquanto a receita de CDs quase não se mexeu. Se essas tendências continuarem, discos de vinil vão logo começar a gerar mais dinheiro do que os CDs. A previsão é de que os LPs superem a venda de CDs pela primeira vez desde 1986.
Só perde pro streaming
Apesar do crescimento do vinil, o streaming ainda domina a indústria musical no mundo – discos foram apenas 4% da renda total do primeiro trimestre de 2019. Em contraste, assinaturas pagas dos serviços de streaming geraram 62% das vendas da indústria.
Essas mudança já encontram eco no mercado de discos em todo Brasil. No primeiro semestre de 2019 os vinis representaram 5% do faturamento total da área de Áudio&Vídeo (CD, DVD, BD, LP). E embora os CDs tenham respondido por 24% do faturamento, as vendas de CDs vêm diminuindo ano após ano. O público está modificando o jeito de ouvir música e está trocando o CD pelo vinil — mais comprado por colecionadores — ou streaming — mais procurado pelo público mais jovem são as novas tendências
Entre os Long Plays (LPs) — como são chamados os discos de vinil — Os mais vendidos , estão Secos e Molhados, Raul Seixas, Jorge Ben, Led Zeppelin, Belchior, Tim Maia e Novos baianos.
O perfil do consumidor deste tipo de produtos nas lojas do grupo Livrarias Curitiba é formado por pessoas com idade média acima dos 35 anos, com bom poder aquisitivo, que já têm vinil em casa e desejam ouvir esses discos.
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