O principal designer do jogo, Túlio Adriano, é brasileiro. Que lindo ver estes primorosos trabalhos para a época de ouro dos videogames que pra muitos acabou na era do Playstation 1 onde a diversão era o foco e os gráficos eram cuidadosamente feitos para agradar visualmente e não comprometer a jogabilidade e parece que os desenvolvedores dessa obra prima seguiram a infalível receita.
20 anos para chegar ao grande público
O desenvolvimento do RPG “Pier Solar” data de 2004, como um pequeno projeto de fãs para o Mega Drive, que foi evoluindo e ganhando novas proporções até o seu lançamento oficial em 2010 (em formato cartucho, com caixa, manual e tudo!), sendo um dos primeiros títulos 100% inédito para o console neste milênio.
Softhouse experiente
O jogo, trabalho da hoje fundada desenvolvedora WaterMelon Games, tem como enfoque trazer de volta toda a nostalgia do JRPGs oldschools dos 16 Bits como “Phantasy Star” e “Lunar The Silver Star” – nada melhor do que os clássicos, não é?
A história
A história gira em torno sobre a jornada de três amigos: Hoston, Alina e Edessot, que vivem numa cidade próspera e pacífica chamada Reja. Jovens e curiosos, eles decidem ir em uma missão para buscar ervas medicinais na tentativa de curar o pai enfermo de Hoston. Eles mal poderiam imaginar que o início da jornada de suas vidas estaria começando, onde eles irão sentir as emoções de uma grande aventura e aprender o significado da amizade verdadeira.
O tempo favoreceu o jogo
Um prato cheio para os bons e velhos clichês do gênero, dentro de um cartucho com surpreendentes 64 megabits – o maior já lançado no Megão, desbancando o anterior “Super Street Fighter” da Capcom, lançado em 1994 e que tinha 40 megas.
E claro que todo esse poder de fogo foi muito bem aproveitado nos gráficos “spritados“, um dos mais animados e coloridos que você já viu em um 16 Bits, provando que o bom e velho Megão tem sim ainda muito gás para oferecer. Além disso, possui uma aventura com mais de 50 horas de jogatina, mais de 300 áreas exploráveis, belas cutscenes e dezenas de diálogos – e a boa notícia é que ele está totalmente traduzido para o português do Brasil!
Trilha sonora classe ‘A’
O mesmo pode ser dito da trilha sonora, com temas variados e cativantes tocados no delicioso sintetizador FM do console. Mas quem tiver o Sega CD, pode ainda experimentar uma novidade interessante: usar o periférico para tocar as faixas de música, em funcionamento harmônico com o cartucho – funcionalidade essa usada pela primeira vez na história do videogame e que permite uma melhor qualidade sonora digital para o jogo.
Versão HD
Em 2014 o “Pier Solar” recebeu uma versão HD para os principais sistemas do mercado atual (e outros nem tanto, como o Dreamcast), trazendo várias melhorias gráficas (mas com opção do visual spritado original, confira nas imagens abaixo), mas sem perder a essência dos 16 Bits. Para quem tiver interesse, o game está disponível nas principais redes digitais como a XBLA, PSN, Nintendo eShop e Steam, além de versão cartucho para sistemas mais antigos (a maioria já com lotes esgotados), que podem ser adquiridos no site oficial.
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