
Depois do evento do lockdown o Brasil desponta como o paraíso das startups logísticas atraindo mais de 283 empresas do segmento e com crescimento significativo.
O novo legado
O serviços prestados pelas startups de logística no Brasil, conhecidas como logtechs, já são verdadeiros legados, com marcas fortes, conhecidas e adoradas. O que mais chama a atenção é o grande números deste segmento empresarial no Brasil: 283, segundo estudo do Distrito LogTech Report, empresa de inovação aberta que atua junto a startups.
De todas devidamente em operação, metade dessas empresas foram fundadas entre os anos de 2015 e 2020, provando que o setor se mantém em crescimento, mesmo durante a recessão trazida pela pandemia.
Inversão de capital
Estas empresas captaram um montante de US$ 1,3 bilhão, divididos em quase 100 etapas de investimento. A categoria de Entrega foi a que mais recebeu recursos, US$ 911,1 milhões no total. Isso representa 74% de todo o investimento já realizado em startups brasileiras. Importante destacar, entretanto, que este volume se deve aos grandes investimentos nas startups iFood e Loggi, que representam mais de 95,5% dos aportes desta categoria. Em segundo e terceiro lugar estão as categorias de Logística Reversa e Marketplace de Frente, com a captação de US$ 265 milhões e US$ 202,7 milhões, respectivamente.
As Categorias
Todo o processo dividiu o segmento em cinco áreas de atuação: Gestão Logística (43,6%), que apresenta soluções eficientes na gestão do processo logístico, com uso de analytics, Internet das Coisas e Inteligência Artificial; Entrega (19,4%), serviços para entrega mais eficaz ao consumidor final, explorando diversos modais, como até mesmo drones; Logística Reversa (12%), serviços que controlam a volta de um produto para a cadeia de suprimentos; Estoque (11,3%), empresas que utilizam tecnologia armazéns, centros de distribuição, fluxo de estoque e atividades como tráfego de carregamento e descarregamento; e Marketplace de Frente (11%), soluções que atuam como intermediárias entre fornecedores e transportadores para entrega de cargas fracionadas, permitindo análise comparativa e cotação de frete.
O Resultado
O levantamento ainda aponta que, em 2020, foram realizadas 13 aquisições, das quais quase 50% efetivadas por grandes varejistas (Via Varejo, B2W, Magazine Luiza), confirmando que o varejo tem observado o acirramento da concorrência, tornando necessário aquisições das startups para inovar, melhorar e baratear serviços.
E podermos ter o gosto de ver o slogan “Mais Brasil, menos Brasília” sendo cumprido.
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