Mais uma prova que a saída para o desemprego está na internet, ou seja, no comércio digital, também conhecido como e-commerce. Se o empreendedor tiver a liberdade de se reinventar e pouca burocracia, certamente ele será o maior gerador empregos, coisa que nenhum governo é capaz de fazer.
Mudanças pela pandemia
Um tema que costuma interessar aqueles que se envolvem no mundo dos negócios, o e-commerce se torna a cada dia mais presente nos hábitos de consumo das pessoas, e agora, mais do que nunca, este processo se intensificou. Como vocês sabem, a pandemia do Covid-19 trouxe grandes mudanças na rotina de todos.
Com as medidas de isolamento social, grande parte das atividades exercidas por cada um tiveram que se adaptar para se tornarem viáveis durante este momento ímpar, e com o comércio não foi diferente…
Lojas físicas fechadas, e-commerce aberto
Durante os últimos meses, muitas lojas não puderam abrir. Segundo o DataSebrae, em maio, eram 43% dos pequenos negócios fechados. Enquanto isso, a maior parte da população, em casa, teve que recorrer a diferentes soluções para satisfazer suas demandas. Nesse contexto entra o comércio eletrônico como uma oportunidade. Uma alternativa que já crescia em um ritmo natural, o comércio eletrônico disparou durante a pandemia.
Crescimento adiantado
Se a cada ano havia um avanço natural do setor, neste ano os dados captados foram extremamente impressionantes. Como o fato de que em abril, o faturamento do comércio eletrônico aumentou 81% em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto em maio, o crescimento foi de 126,9%. Mas você deve estar se perguntando se isto não será apenas um ponto fora da curva, e com a gradual redução das restrições ao comércio, esses dados não serão apenas uma breve disrupção.
A praticidade vai ter a preferência
A tendência é que, com a reabertura, as pessoas naturalmente voltem a comprar presencialmente. Entretanto, muito daquele crescimento será aproveitado, visto que uma das principais dificuldades do setor era vencer a insegurança dos consumidores quanto a comprar online e levá-los a adquirir este hábito. Durante este período, foram 4 milhões de novos clientes do comércio eletrônico, a maior parte, proveniente da classe C. Muitos deles irão preferir a praticidade, o preço, e talvez adotarão de vez este canal de compra. Outros, ainda irão preferir a compra física, mas agora sabem que podem contar com as plataformas digitais.
Mais uma vez a Via Varejo
Não é à toa que grandes empresas, como a Via Varejo, dona de grandes redes de lojas, como Casas Bahia e Pontofrio, estão empenhando cada vez mais recursos na construção de marketplaces mais atrativos.Dentre outros fatores, o otimismo com o comércio eletrônico também impulsionou as ações da B2W (BTOW3), Magazine Luiza (MGLU3) e da própria Via Varejo (VVAR3), que renovaram suas máximas históricas durante a pandemia, e obtiveram crescimento acumulado em relação ao início do ano de respectivamente, 73,13%, 71,17% e 57,03% até 18 de agosto de 2020.
Cresce a confiança
Isto só reflete a grande confiança nas empresas que investem pesado no ambiente digital, justificada na medida em que são divulgados balanços como o da Magazine Luiza, que apesar do prejuízo registrado com as lojas físicas fechadas, possui as melhores perspectivas possíveis com o crescimento das suas vendas em e-commerce em 181,9% no segundo trimestre do ano, dentre outros dados impressionantes.
Gostou desse artigo? Favorite o blog do Bom Carteiro e fique antenado com notícias sobre atualidades e novidades sobre os Correios, e-commerce e logística.
Para saber mais sobre nossos serviços, acesse aqui. Novidades sobre os Correios aqui.
Até mais!